A flotilha de Santos do Encontro das Ilhas partiu no sábado com 3 veleiros: Jazz 4 (Volnys), Gaia (Maximilian) e Fralelli (Marcelo). Nesta edição, a flotilha teve a seguinte programação:
- Sábado: Santos - Canto do Indaiá
- Domingo: Canto do Indaiá - Ilha Montão de Trigo - As Ilhas
- Segunda: As Ilhas - Canto do Indaiá
- Terça: Canto do Indaiá - Praia do Iporanga - Santos
Sábado: Santos - Canto do Indaiá
Devido à maré baixa, que dificultou a saída do Fratelli, a flotilha saiu com um pequeno atraso em direção à primeira parada: Canto do Indaiá.
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Fotilha partindo de Santos. |
Dia de sol e muito calor. Mas o vento era muito fraco e foi necessário usar o motor. A flotilha chegou no final da tarde no Canto do Indaiá, sendo necessário achar espaço entre das dezenas de lanchas que estavam ancoradas no local. Éramos os únicos veleiros.
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Chegada ao Canto do Indaiá. |
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Veleiro Gaia ancorado no Canto do Indaiá. |
Estava muito quente e muitos foram se refrescar na água ou andar de stand-up.
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Tripulantes se refrescando na água. |
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Veleiros ancorados no Canto do Indaiá. |
Ao final da tarde os tripulantes dos veleiros da flotilha foram de bote até a Marina Capital, que apoiou o evento disponibilizando seus vestiários.
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Marina Capital, que apoiou a Encontro das Ilhas. |
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Prof. Augusto, tripulação do Gaia e tripulação do Jazz 4. |
Porém, o pessoal não estava acostumado a desembarcar e embarcar e com ondas, apesar de pequenas, e o banho quente não adiantou muito.
Durante a noite, as últimas lanchas partiram. Ficaram somente os pescadores. Víamos as boias iluminadas traçando parábolas no ar e pousando
Domingo: Canto do Indaiá - Ilha Montão de Trigo - As Ilhas
O veleiro Gaia informou, na noite anterior, que iria retornar a Santos. Essa seria a primeira vez que a família iria pernoitar no veleiro e precisava ir aos poucos acostumando. Iriam curtir um pouco mais o Canto do Indaiá antes de retornar.
A Flotilha de Santos, agora com o veleiro Jazz 4 e Fralelli, partiu as 6 da manhã do Canto do Indaiá rumo à Ilha Montão de Trigo. O dia estava amanhecendo.
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Partida da flotilha rumo à Ilha Montão de Trigo nos primeiros raios de sol. |
O dia havia amanhecido nublado e o mar estava calmo. A chegada na Ilha Montão de Trigo foi por volta das 10 horas da manhã em uma navegação muito tranquila, novamente sem vento.
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Veleiro Fralelli rumo à Ilha Montão de Trigo. |
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Chegada da flotilha à Ilha Montão de Trigo. |
Aos poucos a Ilha Montão de Trigo ficava mairo. Ela impressiona pela sua altura e o formato de um monte. Lá estava ancorado o veleiro Matajusi, do Sílvio, que passou 5 anos em uma navegação ao redor do mundo.
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Veleiro Matajusi ancorado na Ilha Monrão de Trigo. |
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Local de embarque e desembarque da Ilha Montão de Trigo. |
O Sílvio estava no veleiro, mergulhando. Junto estava o Adilson e seu filho, moradores da Ilha. Eles foram ao nosso encontro e ficamos conversando por quase meia hora. Depois desembarcamos cerca de 80 kg de alimentos não perecíveis para entrega aos moradores.
Na Ilha moram, atualmente, 18 famílias e cerca de 52 pessoas. Vivem, essencialmente, da pesca artesanal.
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Veleiro Matajusi. |
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Sílvio, Adilson, seu filho, Marcelo e Volnys |
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Transporte da doação aos moradores da ilha. |
A Ilha não possui praia. O desembarque é realizado em uma espécie de rampa de troncos de madeira sobre as pedras.
Não existe energia elétrica de rede, a energia é fornecida por sistemas de energia solar. As casas possuem também sistemas de aquecimento solar da água. O grande morro existente na Ilha fornece água suficiente para o consumo das famílias.O ambiente é simples e rústico.
Existe uma escola que atende crianças até o 4º ano. Os professores pernoitam durante a semana na Ilha. Depois, as crianças precisam se mudar para o continente para estudar.
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Veleiros da flotilha ancorados na Ilha Montão de Trigo. |
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Trilha de acesso à vila dos moradores. |
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Adilson passando algumas informações aos participantes do Encontro. |
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Casa da comunidade. |
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Visão da Ilha Montão de Trigo. |
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Veleiro Fratelli, Jazz 4 e Matajusi. |
Partimos por volta das 2 horas da tarde rumo a As Ilhas (apesar de estar no plural, corresponde a uma única ilha), distante pouco mais de 5 Mn.
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Partida da Ilha Montão de Trigo. |
Depois de quase uma hora chegamos a As Ilhas. Lá aguardava o veleiro Maestro, do Dino, da Flotilha de Ubatuba/Ilhabela. O outro veleiro da flotilha, Despacito, teve que retornar pois um dos tripulantes passou mal.
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As Ilhas e o veleiro Maestro ancorado. |
Eles não iriam pernoitar, iriam retornar para Ilhabela. O tempo também não ajudava, estava muito nublado, mas não chovia. Logo em seguida o veleiro Maestro partiu.
O tempo convidava para uma boa soneca, e foi o que aconteceu, guardar energia para o dia seguinte, cuja previsão era muito boa.
Segunda: As Ilhas - Canto do Indaiá
A previsão acertou: amanheceu um dia maravilhoso, de céu azul e muito calor. A praia estava deserta nas primeiras horas da manhã, nenhuma embarcação ancorada além da flotilha e ninguém na praia.
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Tudo pronto para o churrasco. |
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Meio dia a praia já estava cheia. |
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Meio dia, muito calor e praia cheia. |
A partida foi pouco depois das 3 horas da tarde rumo ao Canto do Indaiá, para pernoite. O mar estava novamente muito calmo e sem vento. A chegada foi sem luz do dia.
Haviam ainda algumas lanchas, sorte que com som não tão alto e musicas não tão ruins. Como da vez anterior, no meio da noite já não haviam mais lanchas, somente embarcações de pesca. Após a janta a tripulação do veleiro Jazz se reuniu no veleiro Fralelli para jogar conversa fora.
Foi também combinada a programação do dia seguinte. Havia a previsão de vento contra, de S ou SW a partir das 9h00 e chuva após o meio dia. Ficou decidido sair cedo, fazer uma parada rápida na Praia do Iporanga (Guarujá) e chegar em Santos por volta do horário do almoço.
Terça: Canto do Indaiá - Praia do Iporanga - Santos
A partida do Canto do Indaiá foi exatamente as 6 da manhã, aos primeiros raios de sol. O mar estava calmo e novamente sem vento.
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Veleiro Fratelli navegando rumo à Praia do Iporanga. |
A chegada na Praia do Iporanga foi depois de uma hora e meia de navegação. A ancoragem foi no extremo sul da praia.
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Chegada à Praia do Iporanga. |
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Canto sul da Praia do Iporanga. |
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Veleiros ancorados na Praia do Iporanga. |
Como chegamos cedo, a praia ainda estava deserta.
A Praia do Iporanga fica na Serra do Guararu, estabelecida como Área de Proteção Ambiental (APA) em 2012. Nela ficam as praias de São Pedro, das Conchas e do Iporanga. Existe uma lei municipal de 1997 que deu responsabilidade ao condomínio pelo controle de acesso às praias, que possui limite no número de carros e pessoas visitantes.
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Veleiros ancorados na Pria do Iporanga. |
Andando para o outro extremo da praia chega-se à cachoeira, em uma paisagem muito diferente, uma cachoeira em frente à praia.
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Cachoeira da Praia do Iporanga. |
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Cachoeira da Praia do Iporanga. |
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Crianças da tripulação na cachoeira da Praia do Iporanga |
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Praia do Iporanga. |
A partida rumo a Santos foi pouco depois das 9 horas da manhã. Neste horário, já havia o vento SW que levantou uma pequena ondulação contra.
A chegada a Santos foi por volta da 1 hora da tarde, quando o tempo começou a fechar.
A próxima edição do Encontro das Ilhas está prevista para 2016, novamente no mês de abril.
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