O Encontro das Ilhas teve início na sexta feira, 15/nov, às
8h00, com o café da manhã e a reunião de comandantes na sede náutica do Clube Internacional de Regatas (CIR). Agradecimentos da ABVC ao Clube Internacional de Regatas e a Ronei Alves, Diretor de Náutica, em permitir a utilização do espaço.
Participaram 6 veleiros e, ao todo, 23 tripulantes, incluindo crianças:
Veleiro
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Modelo
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Comandante
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adultos
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crianças
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Malagô
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Classe Brasil 40
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Roque Jurandy de Andrade Júnior
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5
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Jazz 4
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Velamar 31
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Volnys Borges Bernal
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2
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2
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MELTEMI
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TM 33
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Alan Henrique Trimboli
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2
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Gaudério
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Peterson 33
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Laurence Duarte Colvara
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2
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Easygoing
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Delta 32
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Júlio Auler
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4
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2
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Grazina
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Peterson 34
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João Alberto Santos
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3
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1
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O café da manhã atrasou um pouco, pois alguns comandantes não conseguiram abastecer de combustível. O trânsito intenso do feriado atrasou a preparação do dia anterior.
A saída para “As Ilhas” foi por volta das 10h00, após os últimos ajustes no veleiro e abastecimento de gelo.
Veleiros do Encontro nos últimos preparativos antes da navegação.
Veleiros nos últimos preparativos antes da navegação.
Saída dos veleiros do Clube Internacional de Regatas.
Havia um bom vento de leste, mas a ondulação incomodava um pouco. Após a ponta grossa, foi um
rumo direto para As Ilhas em uma orça apertada.
Veleiros em navegação para "As Ilhas"
Veleiro Gaudério.
Nas últimas duas horas da navegação a ondulação diminuiu, mas o vento
mudou para nordeste (de cara) o que obrigou a flotilha a fazer mais uso do motor. A flotilha chegou por
volta das 8h30, perfazendo as 40 milhas em pouco mais de 8 horas em média.
O Malagô, um clássico Classe Brasil da década de 50 e construído
em madeira, devido sua dificuldade em orçar, preferiu, acertadamente, pernoitar
no Canto do Indaiá (metade do percurso).
Pouco depois da nossa chegada, chegou o veleiro Tamassa III, um velamar 18 que partiu de Bertioga que, apesar de não estar inscrito, foi bem recebido pela flotilha. Havia, também, duas lanchas cujos comandantes eram amigos do comandante Allan (Meltemi).
Nosso pernoite foi na praia menor (mais a oeste) com o brinde de uma bela lua cheia. O pernoite foi muito calmo.
Sábado amanheceu com muito sol e calor. Foi possível apreciar a paisagem com os veleiros ancorados na praia e, ao fundo, a serra do mar.
As Ilhas - Veleiros ancorados na praia menor (mais à oeste).
Veleiro Meltemi.
Veleiro Grazina.
Veleiro Easygoing.
Veleiro Galdério
Veleiro Thalassa III.
Sábado era dia livre e a flotilha se movimentou e ancorou na praia
maior (mais à leste) enquanto ainda havia vaga. Quando chegamos estava deserta. Com o passar das horas
surgiram as barcas que trazem os turistas e as lanchas.
As Ilhas - Praia de leste ainda deserta.
As Ilhas - Praia leste e os veleiros do Encontro das Ilhas.
As Ilhas - Praia leste com os veleiros do Encontro das Ilhas e algumas lanchas.
As Ilhas - Praia leste, onde estão os veleiros ancorados?
As crianças do Encontro aproveitaram muito o belo dia de sol e calor, brincando na areia, na água e com os botes dos veleiros.
As crianças do Encontro das Ilhas brincando com o bote.
As crianças do Encontro das Ilhas brincando com o bote.
Crianças do Encontro aproveitando o sol e calor.
Crianças do Encontro aproveitando o sol e calor.
No final da manhã vimos as velas do Malagô ao longe. Ao meio dia já estava ancorado na praia. Bem na hora do churrasco! Fizemos um churrasco na praia, em uma grande confraternização entre os velejadores.
Veleiro Malagô ancorado ao fundo.
Churrasco na praia.
Ao final da tarde, uma ameaça de chuva espantou a todos. Os velejadores recolheram tudo para se preparar para o retorno logo cedo no dia seguinte. Mas não choveu. A chuva passou ao largo. Enquanto isso, as crianças ficaram jogando baralho.
Crianças do Encontro - vamos jogar baralho?
Os tripulantes do Malagô também aproveitaram para curtir o final da tarde no veleiro ao queijo, salaminho e vinho.
Mas a alegria durou pouco. A previsão indicava no domingo vento sudoeste a partir das
4h00. Por este motivo, o retorno foi antecipado. A saída foi as 19h30, com
previsão de chegada, a uma média de 5 nós, às 3h30.
Na saída, o vento era muito fraco e
obrigou a utilização do motor. A lua era cheia e iluminou todo o percurso. Porém, à meia noite entrou um forte vento de sul que nos
empurrou de través, mas gerou ondulação muito
alta.
A flotilha chegou por volta das 3h30 em Santos. O veleiro
Malagô estava com problemas no motor, que começou a aquecer. Por este motivo
teve que ir somente à vela. Ficou muito para trás, sendo castigado pelo vento
sul que fez com que sua vela mestra rasgasse. Como não conseguia prosseguir, ficou abrigado na Ilha do Montão de Trigo.