A navegação do Cruzeiro Forte São João foi realizada em duas etapas: a 1ª etapa, de 20 a 22/fev, de Bertioga à Angra dos Reis e a 2ª etapa, 28/fev e 1º/mar, de Angra dos Reis ao Rio de Janeiro.
2ª Etapa (Angra - Rio)
No sábado dia 28/fev, parte da flotilha partiu, por volta das onze horas, em direção à Praia de Palmas, na Ilha Grande. Dois veleiros se integraram à flotilha, Napoleão (Maurício Napoleão) e TYR (Matheus Eichler).
Na Praia de Palmas, aguardamos o melhor horário para partida ao Rio de Janeiro após análise da previsão das condições de navegação. A previsão era chuva, pouco vento e ondulação inicialmente baixa e aumentando no decorrer da madrugada.
A partida foi programada para as 18h30. Porém, antes da partida o vento aumentou e começou a chover. Saímos com vento em orça apertada e muita ondulação. Novamente uma navegação noturna. Depois de algumas horas a navegação foi iluminada pelo brilho da lua após o céu limpar. Navegávamos a uma velocidade média de 5 nós. Após a passagem pelo través da Laje da Marambaia avistamos uma embarcação sinalizando e, logo em seguida, um aviso pelo VHF sobre uma rede estendida no rumo dos veleiros. Tarde demais, o hélice do veleiro Napoleão já havia enroscado na rede e ficou sem propulsão mecânica. Teve que seguir somente à vela.
Por sorte, a previsão estava errada: a ondulação diminuiu, havia vento (orça apertada) e choveu somente na partida.
No horário combinado, no través da Fortaleza de Copacabana, a flotilha avistou o Cisne Branco, imponente como sempre e, em flotilha, ultrapassamos o morro do Pão de Açúcar exatamente às 7h35, no momento dos tiros de canhão vindos da terra. O veleiro Cisne Branco respondeu também com uma salva de tiros de canhão. Os veleiros da flotilha do Cruzeiro foram em direção à Praia de Fora da Fortaleza de São João, local onde a expedição de Estácio de Sá desembarcou, onde permaneceram alguns minutos sem ancorar.
Depois, flotilha contornou o Morro Cara de Cão e ancorou na Praia de Dentro (Maruja). Neste momento chegou também, somente à vela, o veleiro Napoleão. Ao desembarcar fomos recebidos pelo Cel. Thadeu Marques de Macedo e pelo Gen. Brasil. Em uma breve cerimônia, a ABVC foi agraciada com uma belíssima placa e os velejadores com uma medalha comemorativa aos 450 anos da Cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Em seguida, os participantes fizeram a visitação à Fortaleza de São João, com destaque à visitação do Forte São José, localizado estrategicamente na boca da Baía da Guanabara, que também abriga um museu histórico.
Após a visitação os participantes se deslocaram ao Iate Clube do Rio de Janeiro onde deixaram suas embarcações para participar do Jantar de Encerramento um em restaurante próximo.
O Cruzeiro foi organizado pela ABVC em conjunto com a Prefeitura de Bertioga. Teve apoio do Centro de Capacitação Física do Exército – Fortaleza de São João, Marinha do Brasil, Iate Clube de Santos, BR Marinas e Iate Clube do Rio de Janeiro. Teve também como colaboradores o Laboratório de Tecnologia de Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE/UFRJ, ICOFORT-Brasil, historiadores Cel. Elcio Secomandi, Profa. Dra Clotilde Paul e Marisa Egrejas, Instituto Histórico e Geográfico de Santos (IHGS), SOAMAR Santos e Fundação Cultural Exército Brasileiro (FUNCEB).
Organização
O Cruzeiro foi organizado pela Associação Brasileira de Velejadores de Cruzeiro (ABVC) em parceria com a Prefeitura do Município de Bertioga.Apoio
O Cruzeiro teve apoio do Centro de Capacitação Física do Exército – Fortaleza de São João, da Marinha do Brasil, do Iate Clube de Santos, da BR Marinas e do Iate Clube do Rio de Janeiro.
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